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A estória de Eliseu e as 42 crianças

A estória de Eliseu e as 42 crianças

 

                               A verdade por trás da estória das 2 ursas e os 42 meninos

 

 

O livro biblico de 2 Reis 2:23-25 traz uma estória muito trágica e constrangedora envolvendo o profeta Eliseu e 42 meninos(crianças). Observem:

 

Dali ele subiu a Betel. Enquanto ele ia, alguns meninos saíram da cidade e começaram a zombar dele, dizendo: “Suba, careca! Suba, careca!” Por fim, ele virou para trás, olhou para eles e os amaldiçoou em nome de Jeová. Então duas ursas saíram da floresta e dilaceraram 42 daqueles meninos. Dali ele foi ao monte Carmelo, e depois voltou a Samaria.”

Embora esta estória não seja real, como a grande maioria das que encontramos na bíblia, ela nos mostra o verdadeiro temperamento e caráter do deus que muitos cristãos querem esconder. O deus Jeová ou Javé é um deus cruel e irascível como todo e qualquer deus criado por povos tribais, e esta não é a primeira vez que ele demonstra sua crueldade e seu verdadeiro eu.

Para os cristãos, o IHVH ou Jeová(Javé) é um deus de amor, misericórdia, retidão e compaixão, contudo, a própria bíblia desmente todas essas qualidades de jeová. O amor de jeová se limita, quando muito, aos judeus, seu suposto povo santo.

Na tentativa de justificar essa carnificina que as duas ursas fizeram, os cristãos insistem em dizer que Jeová é justo e que seus julgamentos são perfeitos. Assim, creem que o que aconteceu com aquelas crianças foi algo justo, porque Eliseu era representante legítimo de Deus e por isso ao desrespeitar aquele servo de Deus, chamando-o de careca, os meninos teriam, antes de mais nada, desrespeitado a pessoa de Jeová.

A brutalidade, a falta de compaixão e o motivo tão bobo e tosco, para se castigar 42 crianças dessa maneira, fizeram com que os cristãos buscassem a todo custo minimizar a atrocidade promovida por Deus a pedido de Eliseu.

Um dos subterfúgios utilizados por eles é dizer que algumas traduções verteram o termo hebraico usado na passagem de forma incorreta, para eles o correto seria usar meninos, adolescentes ou jovens e não crianças ou criancinhas. Portanto, dizem que ali não se tratava de crianças propriamente, mas sim, de jovens com até certa idade.

Para corroborar ainda mais a declaração acima, falam que a palavra hebraica presente em 2 Reis 2:23-25 fora usada também para pessoas com 25, 28 anos como José e o profeta Jeremias, por exemplo. Gênesis 41:12 e Jeremias 1:6

 

Mas tudo isso não passa de inverdades. Porque todas as vezes que uma passagem bíblica compromete as atitudes do deus hebreu, fazendo com que pairem dúvidas sobre seus atributos como Deus, sempre surge a falácia de mau tradução ou significado diverso do original hebraico ou grego.

O arrependimento divino, o mal criado por deus, a palavra virgem ou donzela, a duração dos dias criativos, alma, sheol, hades e o termo adoração, e outras discrepâncias são justificadas usando o truque dos originais.

Quando se diz que um termo da língua original(hebraico, aramaico ou grego) fora vertido de forma incorreta para outro idioma, só se pode concluir uma coisa: a bíblia não é e nunca foi a palavra de nenhum deus. Porque, se fosse, ele nunca que permitiria que os homens fizessem tantas deturpações em sua palavra. O objetivo desse deus não é se chegar a todas as pessoas da forma mais clara e acessível possível? Então como é que ele o principal interessado em ver sua palavra transcrita de forma mais próxima possível de como ela saiu de sua boca, permitiu que isso acontecesse? Afinal de contas, a palavra de um homem ou de um rei é o seu bem mais precioso, e o que dizer da palavra de um deus? Será que tem menos valor?

E olhe que há uma praga em Apocalipse 22: 18-19, que diz:"Eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro: Se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus lhe acrescentará as pragas que estão escritas neste livro; e se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus lhe tirará a sua parte da árvore da vida, e da cidade santa, que estão descritas neste livro."

Não é que os crentes vendo que até hoje ninguém recebeu praga alguma por acrescentar ou tirar algo da bíblia, passaram a dizer que essas pragas se restringem apenas ao livro de Apocalipse!

Só que os crentes não raciocinam muito bem, pois se esqueceram que eles mesmos fazem diversas alusões das profecias de apocalipse aos livros de Oséias, Joel, Jeremias, Daniel, Mateus e outros. Portanto as pragas não estariam restritas somente a Apocalipse.

O passado do deus bíblico o condena, ele não tem muitos álibis para inocentá-lo dos seus crimes. Suas digitais ou impressões são muitas nas cenas de seus crimes, sempre estão acompanhadas de um rastro de sangue, injustiça e irracionalidade.

Vejamos, por exemplo, algumas das muitas más impressões de Jeová, em Números 31:15-18, reza o texto: “Disse-lhes Moisés: Deixastes viver todas as mulheres? Eis que estas, por conselho de Balaão, fizeram prevaricar os filhos de Israel contra o Senhor, no caso de Peor, pelo que houve a praga entre a congregação do Senhor. Agora, pois, matai, dentre as crianças, todas as do sexo masculino; e matai toda mulher que coabitou com algum homem, deitando-se com ele. Porém todas as meninas, e as jovens que não coabitaram com algum homem, deitando-se com ele, deixai-as viver para vós outros.”

 

 

Agora em Êxodo 12:29, a bíblia diz: “Aconteceu que, à meia-noite, feriu o Senhor todos os primogênitos na terra do Faraó, desde o primogênito de Faraó, que se assentava no seu trono, até ao primogênito do cativo que estava na enxovia, e todos os primogênitos dos animais”.

Poderia citar ainda o relato do dilúvio em que morreram, pelo menos, no imaginário mundo da bíblia, milhares de crianças de peito, outras ainda por nascer, já que poderia haver mulheres grávidas, sem falar dos adolescentes, velhos e adultos. É, o deus das misericórdias não brinca em serviço. Seu maior prazer é matar! A morte é seu combustível, não é por nada que goste tanto de sacrifícios.

Com um histórico desses quem em sã consciência poderia ainda duvidar que o relato de 2 Reis 2:23-25 não envolveria de fato criancinhas ou mesmo jovens em sua tenra idade? Vejam que não seria a primeira vez que Jeová dos Exércitos teria matado criancinhas. Essa prática já era rotina na vida sem fim de jeová.

Outro detalhe que esses cristãos, – em especial os crentes em suas diversas denominações --, esquecem é que a forma como a suposta zombaria é reproduzida no relato, não deixa dúvidas de que se tratava realmente de crianças. Suba, careca! Suba, careca! São frases típicas de crianças, pessoas adultas de 25 ou 28 anos jamais reproduziria frase tão infantil contra um velho careca. Jovens na idade de 25 ou 28 anos, no mundo real, da antiga palestina tinham muito o que fazer no campo. Lembre-se de que a sociedade em que esses meninos estão inseridos era campestre ou agrária, eles tiravam sua sobrevivência do campo. O que é estranho também é que os velhos, no oriente, ainda hoje, é tratado com muito respeito, mesmo que outros não compartilhem da mesma crença deles, mas aqui pelo que tudo indica não se deu assim.

Vamos agora analisar de forma mais profunda essa passagem. Você acha que se essa estória tivesse mesmo acontecido, jovens adultos, como os crentes querem colocar na cena, ficariam esperando em fila indiana que cada um de seus colegas fossem mortos por duas ursas? Imagine você nessa cena, o que você faria? Com toda a certeza que sairia correndo, enquanto as ursas devoravam os outros. E mesmo se fossem crianças menores estas também não ficariam vendo seus coleguinhas ou mesmo irmãos serem mortos — temos também que imaginar que no meio de mais de 42 crianças houvesse também parentes — é impossível que um grupo como esse fosse formado apenas de pessoas de diferentes famílias.

Haveria o maior alvoroço com tantas pessoas gritando, sendo estraçalhadas por duas ursas famintas. A cidade em peso viria em socorro das pobres criancinhas e o final não seria tão maravilhoso como foi para Eliseu.

Um outro detalhe, por sinal, duvidoso, dessa fantasiosa estória é o fato de essas ursas saírem tão depressa de uma floresta que se encontrava próxima de uma cidade. Parece que o deus bíblico já tinha tudo preparado ou planejado.

Se há erros na tradução do texto hebraico, os crentes esqueceram de notar esse em que se fala de alguns meninos e depois no final usa a expressão 42 daqueles meninos, sugerindo aqui que havia bem mais que 42 meninos ou crianças. O que descaracteriza por completo o termo usado no início como alguns, alguns não é o mesmo que muitos. Ou seja, o escritor é um contador de estórias, a estória é tão boa e ao mesmo tempo tão boba que ele se perdeu na contagem das crianças!

Uma cidadezinha daquela época em que crianças morriam até por causa de uma gripe, dor de barriga, – e ainda não sendo crianças do povo santo do deus hebreu —, será que teria tantas crianças assim?

Vejam que é infrutífera a tentativa dos crentes em inocentar o deus bíblico dessa cena imaginária, porém sanguinária; se o livra, não salva a autenticidade do texto que é sua suposta palavra inspirada.

Vamos nos ater às passagens dos livros de Números 31:15-18 e Êxodo 12:29. Antes, um pouco de História e não de estória bíblica. Os povos antigos ante a sua ignorância seguiam um roteiro bem específico, visando sua sobrevivência, quando guerreavam entre si. Os vitoriosos costumavam matar todos os adversários do sexo masculino, os velhos, bebês de colo e mulheres grávidas, poupando apenas as meninas, mulheres virgens e tudo que fosse de víveres, afinal de contas, precisavam se alimentar.

Por que meninas e mulheres virgens eram poupadas? Naqueles tempos difíceis, as mulheres não tinham muito valor. O homem a via como mais uma de suas posses, um objeto. Porém, a mulher era geradora de filhos.

Como os povos viviam se deslocando de um lugar para outro em busca de novas terras férteis e produtoras, - a bíblia chama essas terras de “terra que mana leite e mel”- e essa busca sempre gerava conflitos com aqueles que ali já se encontravam, havia muitas mortes tanto de um lado como de outro. Eram os homens que iam às guerras, já as mulheres se preocupavam somente em cuidar dos filhos e afazeres domésticos.

Assim, se perdiam muitos homens em combates que mais tarde fariam muita falta, porque as terras uma vez conquistadas precisavam também ser defendidas. O conquistador de hoje, amanhã poderia ser o conquistado. Daí a necessidade sempre constante de as mulheres produzirem muitos, muitos filhos, preferencialmente do sexo masculino. Por isso, as meninas e mulheres virgens dos adversários serem preservadas.

Espero que tenham entendido isso, pois essas informações nos darão o norte para entendermos a mente dos primitivos hebreus.

A passagem de Números 31:15-18 nos revela exatamente isso! Os hebreus mataram todos os homens, inclusive os velhinhos, em seguida meninos, mulheres que já haviam se deitado com homens e mulheres grávidas não porque Moisés ou Jeová havia mandado, mas porque essa era a prática dos povos antigos e primitivos à época. Não foi por causa de uma ordem divina, coisa nenhuma!

A crueldade presente no texto é exclusiva dos próprios hebreus, que, por sua vez, era refletida nas ordens do grande Jeová dos Exércitos. Esse título reflete inclusive que jeová era um deus guerreiro e vitorioso, e para ser um deus guerreiro e vitorioso, era preciso que seus adoradores ou servos, quando em guerra, matassem bastantes pessoas.

Quanto ao texto de êxodo 12:29, este nos blinda com uma das pérolas do justo e imparcial Jeová. A justiça humana que é encarada pelos crentes como injusta, porque são homens pecadores e imperfeitos que a compõe faz uma nítida separação entre o agressor e o agredido. Se alguém o roubar ou cometer algum delito contra você, por exemplo, quem pagará por esse erro é o próprio autor da prática delituosa. O castigo ou pena imposta, em sua grande maioria, não passará da pessoa do infrator. Contudo, como Jeová é onisciente, perfeito e é Deus, ele pensa de forma diversa. Pra ele tanto o agressor como seus parentes e todos que guardarem algum grau de proximidade com aquele, deverão pagar. Agora o grande problema dos julgamentos de Jeová é que ele mesmo não obedece seus próprios estatutos. Por exemplo, em Ezequiel capítulo 18, Jeová discorda de um velho ditado que é proferido entre o povo de Israel “Os pais comeram uvas azedas, mas foram os filhos que ficaram com o gosto azedo na boca’?

Tão certo como eu vivo’, diz o Soberano Senhor Jeová, ‘vocês não citarão mais esse provérbio em Israel.” Quer dizer, jeová aqui segue a mesma regra aplicada pela justiça dos homens imperfeitos. Quem cometer seus erros que paguem por eles.

A alma que pecar é a que morrerá. O filho não levará a culpa pelo erro do pai, e o pai não levará a culpa pelo erro do filho. A justiça daquele que é justo será contada somente a favor dele mesmo, e a maldade daquele que é mau será contada somente contra ele mesmo. “

 

“‘Eu não tenho prazer na morte de ninguém’, diz o Soberano Senhor Jeová. ‘Portanto, deem meia-volta e vivam.’”

Viram como jeová é justo! Ele não tem prazer na morte de ninguém. Mas será que ele é confiável, podemos mesmos acreditar nas palavras desse deus? Como já vimos, Jeová parece não dar muita importância à sua palavra.

O caso de Faraó é um dos casos em que Jeová joga na lata do lixo sua palavra que não pode voltar atrás sem se cumprir.

O faraó por diversas vezes já havia desistido de manter os hebreus presos como escravos no Egito, todavia, por diversas vezes também, o próprio Jeová endurecia o coração dele, para que desistisse de libertar Israel.

Em consequência dessas idas e vindas de comportamento, Faraó e todos de sua casa, inclusive animais que não tinham nada a ver com a estória, tiveram que pagar com suas próprias vidas.

Viram, Faraó deu meia-volta muitas vezes e tanto ele quanto seus súditos queriam viver. Mas Jeová com engodo, queria mesmo era matá-los. O Jeová da bíblia queria mesmo era matar, e conseguiu, pelo menos, nas páginas da fabulosa bíblia sagrada.

Vejam agora o que é dito ainda em Êxodo “Mas é exatamente por esta razão que o deixei vivo: para lhe mostrar o meu poder e para que o meu nome seja declarado em toda a terra.” O próprio Jeová revela seu objetivo em matar tantos primogênitos. O objetivo era obter glória para si. Jeová queria fazer um nome entre as nações, porque, pelo jeito, ele não o tinha, e o pior de tudo, seria uma glória às custas de muito sangue.

Eu poderia ainda citar o caso de Cã e seus descendentes que foram amaldiçoados, por todas as suas gerações, a serem escravos. Vejam a contradição e falta de palavra de jeová em dizer que os filhos não pagariam pelos erros ou pecados de seus pais e que não tinha prazer na morte de ninguém.

E o caso mais recente é o nosso, pois, qual foi a culpa que tínhamos como filhos de Adão pelos erros ou pecados cometidos por ele?

Mas, você deve ainda estar lembrado dos motivos por que Jeová é chamado de Jeová dos Exércitos. Ele é um deus guerreiro e que possui exércitos, nada mais apropriado, portanto, que ele tivesse tanto prazer em matar, a morte lhe dá glória e status de todo-poderoso. Esse era o modus operandi dos deuses da antiguidade, na concepção de seus povos.

Ainda bem que esse deus só existe nas páginas sangrentas e mofadas da bíblia. E quem depositar suas vãs esperanças nesse deus do nada, só poderá se decepcionar, pois mesmo que ele existisse, não teria palavra.

 

 

 

 

 

 

 

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