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A LEPRA E A BÍBLIA

A LEPRA E A BÍBLIA

 

                                                                      Os leprosos

 

 

 

 

Quando um filho fica doente, seus pais fazem tudo e o impossível, se for o caso, para o verem restabelecido. Os pais não medem esforços, quando a saúde e a vida de seus filhos estão em jogo.

Um pai de verdade jamais rejeitará seu filho por causa de alguma doença que este venha adquirir. Não nos cansamos de ver inúmeros casos de pais que se entregam por completo para prestar cuidados aos seus filhos, mesmo que estejam numa situação quase que moribunda. Eles não os abandonam!

O amor dos pais para com seus filhos, em geral, é quase impossível de ser mensurado. Muitos pais estão dispostos, se necessário, a dar suas próprias vidas pelas de seus filhos.

Os nossos pais não são heróis e muito menos deuses, não têm superpoderes e não são dotados de dons e capacidades especiais. Contudo, estão dispostos a fazer em pró de seus filhos o que um herói ou deus poderia.

Um pai de verdade, jamais negligenciará seu filho doente em detrimento dos que estão sãos. Talvez, o são seja negligenciado, mas o doentio, nunca, jamais será!

Sim, o amor de pais de verdade por seus filhos, como já dito, é impossível de ser mensurado, não tem como compará-lo com qualquer sentimento que nós humanos sintamos.

Pois então, se nós humanos, considerados por muitos como pecadores e imperfeitos, somos capazes de tamanha entrega de nós mesmos por nossos filhos, será que um deus, se existindo, e sendo pai de toda a humanidade, não seria também capaz de tamanha entrega por seus filhos que clamam diariamente por sua atenção e consolo?

Qual a dimensão do amor de um deus por aqueles que ele diz amar? Seria a capacidade de amar de um mortal superior à do ser cuja imagem e semelhança lhe foi concedida?

É óbvio que, se houvesse esse deus, ele faria muito mais que pais humanos. Já que ele é deus e diferentemente de pais humanos e imperfeitos, não há limites para ele. Tudo lhe estaria sujeito!

Mas será que Jeová, o deus dos hebreus, que o mundo ocidental adotou como seu deus, é assim?

Será que há na Bíblia exemplos que demonstram tal amor da parte de Jeová, o deus de exércitos?

Vejamos como Jeová cuidava de seus filhos, os hebreus, o povo escolhido como nação santa e sua propriedade exclusiva.

Certamente, os tratos dispensados por Jeová aos filhos de Israel deveriam ser muito especiais, não é mesmo?

Afinal de contas, Jeová compara esse povo de tão especial que lhe são como a menina de seus próprios olhos. Vejam a importância que os hebreus tinham para o deus hebreu, ele os comparava a uma parte tão sensível e tão importante do seu “corpo”.

 

Porque a porção do Senhor é o seu povo; Jacó é a corda da sua herança. Achou-o na terra do deserto, e num ermo solitário cheio de uivos; trouxe-o ao redor, instruiu-o, guardou-o como a menina do seu olho.” Deuteronômio 32:9,10

 

Porque assim diz o Senhor dos Exércitos: Depois da glória ele me enviou às nações que vos despojaram; porque aquele que tocar em vós toca na menina do seu olho.” Zacarias 2:8

 

Havendo pessoas doentes entre o povo que lhe são como meninas de seus olhos, creio que esse deus deva se compadecer de tal forma, qual se compadece um pai humano, não é mesmo?

 

                                                                             A lepra

 

Você já ouviu falar da lepra? Em nossos dias, essa doença é conhecida por hanseníase!

Essa terrível doença é muito antiga, tão antiga que a encontramos em diversas passagens espalhadas por todo o texto bíblico. A lepra, portanto, é uma doença milenar!

Se fizermos uma pesquisa na internet, encontraremos informações do tipo:

Doença infecciosa crônica e curável que causa, sobretudo, lesões de pele e danos aos nervos.

A hanseníase, antigamente conhecida como lepra, é causada por infecção com a bactéria Mycobacterium leprae. Ela afeta principalmente a pele, os olhos, o nariz e os nervos periféricos.

Com capacidade de ocasionar lesões neurais, conferindo à doença um alto poder incapacitante, principal responsável pelo estigma e discriminação às pessoas acometidas pela doença.

A infecção por hanseníase pode acometer pessoas de ambos os sexos e de qualquer idade. Entretanto, é necessário um longo período de exposição à bactéria, sendo que apenas uma pequena parcela da população infectada realmente adoece.

A hanseníase é uma das doenças mais antigas da humanidade. As referências mais remotas datam de 600 a.C. e procedem da Ásia, que, juntamente com a África, são consideradas o berço da doença. Entretanto, a terminologia hanseníase é iniciativa brasileira para minimizar o preconceito secular atribuído à doença, adotada pelo Ministério da Saúde em 1976. Com isso, o nome Lepra e seus adjetivos passam a ser proibidos no País.

O Brasil ocupa a 2ª posição do mundo, entre os países que registram casos novos. Em razão da elevada carga, a doença permanece como um importante problema de saúde pública no País.

Os sintomas incluem manchas claras ou vermelhas na pele com diminuição da sensibilidade, dormência e fraqueza nas mãos e nos pés.

A lepra pode ser curada com 6 a 12 meses de terapia com vários medicamentos. O tratamento precoce evita deficiência.

Sua transmissão se dar por gotículas respiratórias no ar (tosse ou espirro).”

 

https://saude.gov.br/saude-de-a-z/hanseniase

 

A lepra é transmitida entre pessoas e possivelmente a partir de tatus. Pensa-se que a transmissão se dê através da tosse ou pelo contacto com o muco nasal de uma pessoa infetada. A lepra é mais comum em contextos de pobreza. Contrariamente à crença popular, não é uma doença altamente contagiosa. A doença é classificada em dois tipos principais: lepra paucibacilar e lepra multibacilar. Os dois tipos distinguem-se pelo número de manchas de pele hipopigmentada e dormente – a lepra paucibacilar possui cinco ou menos e a multibacilar mais de cinco. O diagnóstico é confirmado com a análise de uma biópsia .”

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lepra

 

 

 

A lepra ou hanseníase como podemos ver, era uma doença transmitida por bactéria, logo, jamais essa doença poderia atacar roupas e casas e suas estruturas.

Entretanto, contrariando tudo que há de mais lógico, a Bíblia ensina que esta doença era capaz de atacar até casas, paredes e tijolos.

A ignorância dos hebreus era tão grande que eles confundiam mofo ou algo do tipo a lepra.

Os crentes em sua ignorância tentam defender os ignorantes que escreveram todas esses contos, afirmam que a lepra dos tempos bíblicos era diferente da de hoje.

Só pessoas ignorantes e sem nenhum interesse na verdade para afirmar uma inépcia dessa.

As doenças, em geral, se tornam piores com o passar do tempo, mas nunca se tornam menos agressivas. Elas não fazem o caminho inverso.

Basta termos em mente o vírus da gripe, este vírus é mutável, a cada estação ele se manifesta de forma mais resistente em diferentes pessoas. O vírus vai se adaptando aos remédios ou drogas que usamos para combatê-lo.

 

 

                                                                      Os hebreus leprosos

 

 

A lepra entre os hebreus era tão séria e temida que os escritores do Antigo Testamento reservaram capítulos inteiros só para falar dela.

 

FALOU mais o Senhor a Moisés, e a Aarão, dizendo: O homem, quando na pele da sua carne houver inchação, ou pústula, ou empola branca, que estiver na pele de sua carne como praga de lepra, então será levado a Aarão o sacerdote, ou a um de seus filhos, os sacerdotes, E o sacerdote examinará a praga na pele da carne; se o pelo na praga se tornou branco, e a praga parecer mais profunda do que a pele da sua carne, praga da lepra é; o sacerdote, vendo-o, o declarará por imundo. Mas, se a empola na pele de sua carne for branca, e não parecer mais profunda do que a pele, e o pelo não se tornou branco, então o sacerdote encerrará o que tem a praga por sete dias;(...)Levítico 13:1-4

 

Os sacerdotes, portanto, faziam as vezes de médicos, eram eles que, seguindo as supostas orientações divinas, analisavam os possíveis casos de infecção da lepra. Havendo essa possibilidade, o suposto leproso, ficava em observação inicialmente por sete dias.

 

E ao sétimo dia o sacerdote o examinará; e eis que, se a praga ao seu parecer parou, e a praga na pele se não estendeu, então o sacerdote o encerrará por outros sete dias; E o sacerdote ao sétimo dia o examinará outra vez; e eis que, se a praga se recolheu, e a praga na pele se não estendeu, então o sacerdote o declarará por limpo: apostema é; e lavará os seus vestidos, e será limpo. Mas, se o apostema na pele se estende grandemente, depois que foi mostrado ao sacerdote para a sua purificação, outra vez será mostrado ao sacerdote, E o sacerdote o examinará, e eis que, se o apostema na pele se tem estendido, o sacerdote o declarará por imundo: lepra é.” Levítico 13:5-8

 

Decorridos os primeiros sete dias, se os primeiros sintomas suspeitos evoluíssem, o sacerdote decretaria que o então suspeito de lepra, era de fato leproso. Caso, ausente a evolução dos sinais, o suspeito leproso, seria mantido por mais sete dias em observação, para se ter a certeza de que estaria limpo e que não seria leproso!

 

 

                                                    A lepra das roupas e tecidos

 

 

Como dito anteriormente, os hebreus acreditavam que a lepra também atacava roupas.

 

Quando também em algum vestido houver praga de lepra, em vestido de lã, ou em vestido de linho. Ou no fio urdido, ou no fio tecido, seja de linho, ou seja, de lã, ou em pele, ou em qualquer obra de peles, E a praga no vestido, ou na pele, ou no fio urdido, ou no fio tecido, ou em qualquer cousa de peles aparecer verde ou vermelha, praga de lepra é, pelo que se mostrará ao sacerdote, E o sacerdote examinará a praga, e encerrará a cousa que tem a praga por sete dias.” Levítico 13:47-50

 

Esta é a lei de praga da lepra do vestido de lã, ou de linho, ou do fio urdido ou tecido, ou de qualquer cousa de peles, para declará-lo por limpo, ou para declará-lo por imundo.” Levítico 13:59

 

 

                                                            A lepra nas casas

 

 

Quando tiverdes entrado na terra de Canaã, que vos hei de dar por possessão, e eu enviar a praga da lepra a alguma casa da terra da vossa possessão. Então virá aquele, de quem for a casa, e o fará saber ao sacerdote, dizendo: Parece-me que há como que praga em minha casa. E o sacerdote ordenará que despejem a casa, antes que venha o sacerdote para examinar a praga, para que tudo o que está na casa não seja contaminado: e depois virá o sacerdote, para examinar a casa:(...)” Levítico 14:34-36

 

 

Quais os procedimentos que deveriam ser adotados quando identificado um leproso entre os hebreus

 

Jeová, o deus dos hebreus, ordenou que os atacados por lepra deveriam ser expulsos do acampamento.

 

O Senhor disse a Moisés: Ordena aos israelitas que expulsem do acampamento todo leproso, todo homem atacado de gonorreia, todo o que está imundo por ter tocado num cadáver. Homens ou mulheres, lançai-os fora do acampamento no meio do qual habito, para que não o manchem. Os filhos de Israel fizeram assim, e lançaram-nos fora do acampamento; como o Senhor tinha ordenado a Moisés assim o fizeram.”

Número 5:1-4

Que deus maravilhoso, quando seus filhos ficam doentes, ele simplesmente os renega como se fossem nada.

É esse o deus que das infinitas misericórdias!

Quantos pais vemos fazendo isso com seus filhos que por um infortúnio da vida adquiriu uma doença grave e incurável?

O crente na sua ignorância dirá que essa era uma atitude necessária para que se preservasse a vida dos que estavam sãs.

Porém, essa é a última alternativa que um pai de verdade faria com seus filhos, pois ele diferentemente de deus não possui poderes para curá-los.

Os leprosos hebreus deveriam ser rapidamente identificados por aqueles que não estavam infectados e, para isso, os leprosos usavam trapos velhos como vestuário, cobriam parte do rosto, deixando descoberta a parte superior da cabeça e deveriam se dizer imundos.

 

Também os vestidos do leproso, em quem está a praga, serão rasgados, e a sua cabeça será descoberta, e cobrirá o beiço superior, e clamará: Imundo, imundo. Todos os dias em que a praga estiver nele, será imundo; imundo está, habitará só, a sua habitação será fora do arraial” Levítico 13:45,46

 

Percebam que a preocupação do deus hebreu não reside na condição dos doentes, mas com o seu acampamento que não poderia ser manchado, maculado. Sua preocupação se dá porque ele andava no meio do acampamento, logo esse não poderia estar contaminado.

Os leprosos iam para um tipo de isolamento coletivo. Lá não tinham mais contato com ninguém. Suas condições nesses “leprosários” eram sub-humanas.

Imagine quantas pessoas não foram parar lá sem ao menos estar de fato leproso. Lembre-se que o diagnóstico da lepra era feita por olho nu aos cuidados de um ignorante que ostentava o título de sacerdote.

Uma vez lá, quem não era leproso, mas que foi mandado para lá por haver a suspeita de o ser, não tinha como não se tornar, pois nesse lugar o suspeito mantinha contato com pessoas infectadas e em diferentes estágios da doença.

 

 

                             O que a lepra nos ensina do caráter do deus hebreu

 

 

Todas essas estórias nos dão provas de que não havia nenhum deus entre os hebreus, ele só existia em suas mentes ignorantes.

A lepra jamais poderia ser transmitida entre roupas e casas, como já sabemos a lepra é uma doença transmitida por bactéria, ou seja, é preciso haver um organismo vivo para que ela se propague, casas, roupas e pedras não são organismos vivos.

Entretanto, o deus ignorante não sabia disso, e a prova está em suas orientações de como os sacerdotes deveriam identificar a lepra.

Ademais, a lepra, muitas das vezes, ficava encubada, só se manifestando muitos anos depois.

E como os sacerdotes apenas faziam uma observação a olho nu, isso significa que poderia haver pessoas com lepra que eles não se davam conta.

As supostas orientações de Jeová dadas aos as sacerdotes eram superficiais e falhas.

E como já salientamos, se houvesse um deus mesmo, ele jamais procederia dessa forma. A lepra é uma doença curável até para humanos hoje, mas o deus do impossível em alguns casos parece não saber disso.

A lepra não era uma doença exclusiva da comunidade hebraica, outros povos também a tinham. E do mesmo modo que os hebreus, eles identificavam essa doença do mesmo modo e isolavam seus doentes da mesma forma.

Quer dizer, o deus hebreu, quando passou essas superficiais orientações acerca da lepra, não havia passado nada de novo. Todos os outros povos já tinham tais conhecimentos.

O deus hebreu, se existisse, teria passado algo completamente novo, diferente que outros não tinham conhecimento. Na verdade, se esse deus existisse entre os hebreus, eles sequer teriam essa doença e quaisquer outras.

 

Os hebreus acreditam que as doenças(a lepra entre elas), secas, pestes e guerras eram pragas produzidas por seu deus. Aliás não só os hebreus pensavam assim, mas todos os povos antigos. Cada um achava que seus deuses lhes causavam essas coisas.

 

No entanto, eles disseram: “O Deus dos hebreus falou conosco. Por favor, queremos fazer

uma viagem de três dias pelo deserto e oferecer sacrifícios a Jeová, nosso Deus; senão ele nos

atingirá com doenças ou com a espada.” Êxodo 5:3

 

Servirão o Senhor vosso Deus unicamente. Então vos abençoarei com comida, com água, e tirarei a doença do vosso meio. Nem haverá quem aborte nem quem seja estéril em toda a terra, e viverão a cota máxima dos anos da vossa vida.” Êxodo 23:25

 

O fragmento de texto do Êxodo nos indica que já havia várias doenças entre os hebreus.

Sendo que estas poderiam deixar de existir, caso os hebreus obedecessem seus deus.

É claro que essa promessa é uma falácia dos escritores, pois nunca entre os hebreus deixou de

haver doenças.

Quando analisamos a passagem que menciona o caso da lepra nas casas, vemos o quanto os

hebreus eram ignorantes mesmos.

Na passagem de Levítico, Jeová confessa que ele infectaria as casas dos cananeus com a

doença da lepra. Casas que seriam ocupadas pelos próprios hebreus.

A orientação de Jeová então era que seu ocupante se dirigisse ao sacerdote e relatasse a

situação. O sacerdote seguiria os procedimentos similares adotados quando o infectado era

uma pessoa. Após os procedimentos de observação e se confirmando a doença, a casa deveria

ser destruída e seus escombros jogados num lugar imundo.

Perceberam a mentira e a loucura presentes nessa passagem?

O texto nos diz que haveria casas que seriam infectadas pelo deus hebreu, porém, esse mesmo deus não conseguiria tirar a lepra da casa que ele mesmo colocou. Tem sentido isso?

Os rituais que os sacerdotes realizavam depois que se declarava que a pessoa ou a casa não estavam mais com lepra eram verdadeiros despachos de macumba.

Não tem nada de diferente entre o que eles faziam e os que os pais de santo fazem. A única diferença é que os ignorantes afirmam que estes fazem para demônios, enquanto que aqueles fariam ao deus que diz ser o verdadeiro.

Para a casa se procederia assim:

 

Depois tomará para expiar a casa duas aves, e pau de cedro, e carmesim e hissopo: E degolará uma ave num vaso de barro sobre águas vivas: Então tomará pau de cedro, e o hissopo, e o carmesim, e a ave viva, e os molhará na ave degolada e nas águas vivas, e espargirá a casa sete vezes: Assim expiará aquela casa com o sangue da avezinha, e com as águas vivas, e com a avezinha viva, e com o pau de cedro, e com o hissopo, e com o carmesim. Então soltará a ave viva para fora da cidade sobre a face do campo: assim fará expiação pela casa, e será limpa.” Levítico 14:49-53

 

E para uma pessoa que estivera com a lepra ou a tinha(espécie de infecção cutânea):

 

E o sacerdote sairá fora do arraial, e o sacerdote, examinando, eis que, se a praga da lepra do leproso for sarada, Então o sacerdote ordenará que por aquele que se houver de purificar se tomem duas aves vivas e limpas, e pau de cedro, e carmesim e hissopo. Mandará também o sacerdote que se degole uma ave num vaso de barro sobre águas vivas. E tomará a ave viva, e o pau de cedro, e o carmesim, e o hissopo, e os molhará com a ave viva no sangue da ave que foi degolada sobre as águas vivas. E sobre aquele que há de purificar-se da lepra espargirá sete vezes; então o declarará por limpo, e soltará a ave viva sobre a face do campo.” Levítico 14:3-7

 

É importante salientar que os textos mostram que o deus hebreu não curava lepra alguma. Ele apenas, conforme os relatos, forneceu alguns detalhes como identificá-la, mas como a curá-la. E caso a pessoa por alguma eventualidade se curasse(isso só ocorria, quando na verdade a infecção não era lepra, mas uma simples infecção de pele como impinge ou pano branco, etc), deveria se dirigir ao sacerdote e realizar esse ritual de macumba. Matava-se animais e se jogava sangue sobre a pessoa e casa. Esse ritual grotesco, asqueroso e inútil servia somente para que todos da comunidade soubesse que o outrora imundo, leproso, nojento, agora era limpo!

Que absurdo, coisa de gente ignorante e primitiva. Quem não consegue ver isso?

Os crentes não veem o tamanho da maldade que os hebreus impunham aqueles que supostamente sofriam de lepra, tudo por causa de sua ignorância.

As pessoas eram separadas de seus parentes, filhos eram jogados ao relento longe de seus pais, sendo que a doença teria sido lançada pelo próprio deus hebreu.

Um deus que dizia que jogava essas doenças, um deus que dizia que tudo podia, mas nunca pode curar os leprosos entre seu povo.

Um deus que em vez de curar seus filhos como qualquer pai humano faria, se tivesse o poder para tanto, preferia deixá-los morrer longe de seus parentes.

Esse deus preferia discriminar os seus doentes, colocando-os numa espécie de ostracismo primitivo, quando, ele supostamente poderia curá-los.

Lembram-se do caso, quando Moisés avistou a sarça ardente?

Naquela ocasião, Jeová para mostrar que era poderoso, infectou Moisés com lepra e depois o curou imediatamente.

 

Disse-lhe mais Jeová: Mete a tua mão no teu seio. Quando a tirou, eis que a sua mão estava leprosa, tão branca como a neve. Torna a meter, disse Jeová, a tua mão no teu seio. (Tornou ele a meter a mão no seio; e, quando a tirou segunda vez, eis que havia tornado como o restante da sua carne.). Êxodo 4:6,7

 

Ainda temos o episódio em que Miriã e Arão, irmãos de Moisés, haviam falado mau deste e para castigá-la, Jeová lhe joga a praga da lepra, e depois de sete dias, ele a cura.

 

Contra eles se acendeu a ira de Jeová; e foi-se. A nuvem retirou-se de cima da Tenda; Miriã estava leprosa, tão branca como a neve; olhou Arão para Miriã, e eis que era leprosa. Disse Arão a Moisés: Ah, meu senhor! rogo-te não ponhas sobre nós o pecado, pois que procedemos loucamente, e pecamos. Não seja ela como um morto que, ao sair do ventre de sua mãe, tem a metade da sua carne já consumida. Clamou Moisés a Jeová, dizendo: Ó Deus, rogo-te que a cures. Respondeu Jeová a Moisés: Se seu pai lhe tivesse cuspido na cara, não deveria ela estar coberta de vergonha por sete dias? Esteja fechada fora do arraial sete dias, e depois se recolha outra vez. Assim Miriã esteve fechada fora do arraial por sete dias; o povo não partiu, enquanto Miriã não se recolheu de novo. Depois o povo partiu de Hazerote, e se acampou no deserto de Parã.” Números 12:9-16

 

Assim, o deus hebreu, nesses episódios, colocou a praga da lepra e pôde retirá-la, mas quando a lepra se instalava em casas que ele mesmo havia contaminado, não conseguia retirá-la, sendo necessário nesses casos, a destruição completa da casa.

O deus hebreu conseguiu curar Moisés e Miriã, mas não conseguia curar os milhares de hebreus infectados de lepra que havia entre os de seu povo e que se encontravam fora do acampamento.

Veja, por exemplo, o absurdo que podemos notar no caso de Miriã, ela foi contaminada e ficou afastada do acampamento e foi recolhida entre outros leprosos, mas na hora de curá-la, o deus hebreu não deu a mínima aos outros leprosos que estavam junto com ela. Pois, sabemos que havia, segundo a lenda bíblica, milhares de hebreus leprosos, tanto que é o próprio Jeová que manda que os hebreus os expulsem de entre eles.

A presença de lepra entre os hebreus já demonstra o quanto esse deus não era nada, ele nunca existiu, pois a lepra é uma doença muito comum entre comunidades pobres e com poucos cuidados higiênicos. A doença era consequência do estado de extrema pobreza e falta de higiene do povo e não praga de divindade alguma.

Se Jeová existisse mesmo e era ele que infectava seu povo com lepra, então quem infectava os pagãos com lepra? Pois estes também imaginavam que seus deuses também os infectava com doenças quando seus servos não lhes agradavam de alguma forma.

Quanta diferença há entre um pai de verdade que daria tudo para curar seus filhos e esse deus imaginário criado nos desertos. O deus dos hebreus é um ser(?) indiferente para com o sofrimento de seus filhos(os hebreus).

Um pai de verdade e que existisse de fato, jamais se comportaria como esse deus insensível, inerte e desnecessário.

A lepra colocava os hebreus na mesma situação das pessoas de hoje que estando enfermas em leitos hospitalares, rogam desesperadamente por seu deus, porém, assim como no passado, ele simplesmente lhes vira a cara, como se não as escutasse, ou que ele não existisse. E as evidências apontam que está última possibilidade é a mais óbvia e a mais assertiva!

Certa vez, um homem paralítico pediu para ser curado por Jesus, porém, antes que isso acontecesse, seus discípulos o indagaram sobre a situação deplorável do deficiente.

Os discípulos perguntaram a jesus quem teria pecado para que o homem tivesse nascido daquele jeito. Se seus pais ou ele mesmo. Respondendo-lhe disse Jesus que nem ele e nem seus pais, mas que tudo se dava para a glória de deus!

E o que isso nos revela?

Primeiro, nos revela a ignorância em que estava submersa a cultura hebraica. Os discípulos de Jesus gozavam da ideia de que as doenças eram fruto de pecados cometidos pelas pessoas.

Segundo, diferente de seu pai, Jeová, Jesus não disse que era ele que jogava as doenças nas pessoas(nos hebreus) e nem disse que tais doenças se derivavam de pecados herdados de Adão e Eva como os crentes em geral ensinam.

O falso messias nesse caso desmentiu o próprio pai que pregava entre seus servos que era ele o causador de doenças, pestes e guerras.

A resposta do messias falsário não só desmentia a crença dos judeus, mas também não tinha nada de especial, pois ainda assim, as doenças para o falsário messias CRISTÃO serviam apenas para glorificar o mentiroso de seu pai.

Jesus era mestre em dizer que Jeová, o deus que não pode mentir, era um mentiroso descarado!

 

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