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Prostituição
A prostituição é um ofício muito antigo, em diferentes passagens bíblicas a encontramos.
Em tempos como aqueles, era muito comum as mulheres fazerem uso da prostituição como meio de sobrevivência. Sua prática se justificava muitas das vezes, porque as mulheres constantemente perdiam seus maridos em conflitos individuais ou mesmo em guerras, tornando-se assim viúvas e tendo que cuidar de vários filhos órfãos de pai.
Quando uma mulher perdia seu esposo, tinha duas opções ou vira pedinte ou prostituta. Muitas optavam por esta última!
Embora encontremos textos negativos a seu respeito, ela era muito apreciada entre os do povo do deus hebreu.
A proibição da prostituição era letra morta da lei, quer dizer havia, mas ninguém seguia a risca, era impraticável como tantos outros dispositivos contidos na mesma lei. Tudo porque essas proibições nada mais era que ordenança humanas.
“Não haverá mulher cortesã nem prostituta entre as filhas ou entre os filhos de Israel.” Deuteronômio 23:17
“E quando a filha de um sacerdote começar a prostituir-se, profana a seu pai; com fogo será queimada.” Levítico 21:9
“Não contaminarás a tua filha, fazendo-a prostituir-se; para que a terra não se prostitua, nem se encha de maldade.” Levítico 19:29
Os hebreus, como já dito, adoravam se entregar aos braços de uma belíssima e deliciosa prostituta.
Podemos afirmar isso porque há alguns textos bíblicos que nos mostram isso, são poucos, é verdade, mas eles nos mostram o contexto geral no qual os hebreus encaravam as prostitutas.
Um desses poucos exemplos, encontramos na estória de Judá, filho do patriarca polígamo chamado Jacó. A Bíblia nos conta que este homem hebreu, servo de Javé, o deus moralista que proibiria aparentemente mais tarde no monte Sinai toda e qualquer forma de prostituição, teria ido em busca dos prazeres proporcionados por uma prostituta.
Entendamos o contexto da estória envolvendo Judá. Este possuía um filho de nome Er que era casado com uma mulher chamada Tamar.
Acontece que esse marido de Tamar morre, deixando-a viúva e sem filhos, assim como havia um costume entre os hebreus de que o morto tinha que deixar herdeiros para que seu nome não fosse esquecido e suas riquezas, se tivesse alguma, não fossem parar nas mãos de outra família, exigia-se que o irmão mais velho do falecido lhe fizesse as vezes e deitasse com a viúva para produzir semente ao irmão.
Essa regra está assentada na Bíblia e recebeu o mome de levirato.
A lei do levirato
“Se o irmão de um homem morrer sem ter filhos, a viúva não deverá casar fora dessa família; o irmão do seu falecido marido casará com ela e tomá-la-á por mulher. O primeiro filho que ela tiver será tido como filho do falecido, para que o seu nome não seja esquecido. Contudo, se o irmão do homem que morreu recusar cumprir com o seu dever neste caso, e não quiser tomar por mulher a viúva, então ela irá ter com os anciãos da povoação e lhes dirá: 'O irmão do meu falecido marido recusa dar continuidade ao nome do seu irmão, não quer casar comigo.' Os anciãos convocá-lo-ão, conversarão com ele, e se a sua decisão se mantiver, a viúva dirigir-se-á a ele na frente dos anciãos, tira-lhe a sandália do pé e cospe-lhe no rosto. E dirá: 'Isto é o que acontece àquele que recusa dar continuidade à casa do seu irmão.' E a partir de então a sua casa será considerada como 'a casa do homem a quem descalçaram a sandália'!”
Deuteronômio 25:5,7
Perceba que o irmão vivo poderia recusar a cumprir essa regra, porém, em consequência à sua recusa, ele seria submetido a um constrangimento e humilhação terríveis. E como os homens eram extremamente machista naquele tempo e na comunidade hebraica, a grande massa aceitava.
E sabendo que os hebreus eram imorais por natureza tanto quanto os cananeus que eles desmoralizavam, a sua não recusa não causava nenhuma surpresa, afinal de contas, muitas das vezes esse hebreu velho iria se deleitar na cama de sua cunhada novinha, se desse a sorte!
Como vamos ver, os hebreus não desperdiçavam nem as putas de seus pais. Concubinas, na verdade, eram as mulheres escravizadas ou compradas como tais para servirem de opção aos hebreus que tivessem mais condições.
Pois bem, seguindo essa regra, os filhos de Judá teriam que cumpri-la. Assim, Onã, irmão de Er teria que deita-se com Tamar, suscitando-lhe dessa forma filhos que seriam tidos como se do de cujus fosse.
Porém, esse Onã, o masturbador, sim, preferia se masturbar a comer a mulher do irmão, só para que este não tivesse os filhos gerados como seus.
Jeová, o deus da moral e dos bons costumes não gostou disso. Disso o quê?
Você acha que Jeová não gostou das masturbações de Onã, foi? Risos!
Você está redondamente enganado, se pensou assim!
A ira de Jeová estava no fato de que Onã, o masturbador, não queria gerar filhos ao morto que por sinal havia sido assassinado pelo próprio Jeová que o considerava um homem muito mau.
Você acha que um deus que mata crianças de peito ao fio da espada iria se preocupar com a prática da masturbação?
Você acha que um deus que tolerava filhos comerem suas mães, ou os pais comerem suas filhas, se importaria com a prática da masturbação?
Vc acha que um deus que mata velhos indefesos, aleijados, cegos por serem cananeus se preocuparia em proibir masturbadores crassos como os hebreus?
Só sendo crente para acreditar em moralismo advindo de um deus devasso e cruel como Javé!
Pois então, Onã recusou a aceitar esse ofício e por isso, Javé o matou. Dessa forma, a regra do levirato teria que ser cumprida pelo próximo irmão de Er, o falecido.
O próximo filho da linhagem de Judá era Selá, porém, este era muito novo para deitar com uma mulher madura e gostosa como Tamar, logo, Judá resolveu o seguinte:
“Fica-te viúva na casa de teu pai, até que Selá, meu filho, seja grande. Porquanto disse: Para que porventura não morra também este, como seus irmãos. Assim foi-se Tamar, e ficou-se na casa de seu pai.” Gênesis 38:11
Tamar então teve que esperar até que Selá alcançasse a maturidade que se exigia para penetrar sua belíssima cunhada. Todos nós sabemos o quanto um jovem é afoito quando o assunto é sexo. Acredito que Selá, ficou contando os dias para penetrar sua deliciosa cunhada, e o melhor, tudo de graça e com o direito de se casar mais tarde com outra mulher.
A lei do levirato era um adultério consentido e aprovado por Javé, o deus moralista!
É, ou não é, para rir dos crentes?
Qual a moral ou conceito que possamos extrair de uma porcaria de lei dessa? O que você poderia extrair de positivo disso e passar para seus filhos?
Ora, o tempo chegou e nada de Judá entregar o Selá aos braços de Tamar. Sabe por que da demora?
Judá estava com medo de Jeová também matar seu filho Selá por causas de Tamar!
Nesse tempo, Judá fica viúvo e resolve dá um passeio para os lados da casa de sua viúva. Ah, quase ia esquecendo, pelo que tudo indica, Tamar não era hebreia, assim como a viúva de Judá que era uma canaanita. Os hebreus queriam era transar, não importava com quem. Até com animais esses hebreus transavam. Tanto é que havia um mandamento lhe proibindo tal prática!
Lembre-se de leis ou proibições só existem para coibir comportamentos indesejáveis que constantemente são praticados pelos membros de uma comunidade.
Tamar, sabendo que Judá está em sua região, resolve se disfarçar de prostituta. Por que será que uma mulher que os crentes bobos acham que é serva de Javé, se disfarçaria justamente de uma prostituta que, deveria ser morta, segundo a lei dos hebreus?
Só há um motivo justificável para alguém correr tamanho risco. E qual seria?
Os hebreus eram viciados em comer prostitutas que encontravam pelo caminho por qual passava depois de uma longa viagem.
As prostituas conheciam os lugares por onde homens costumavam passar em suas idas e vindas, desse modo, escolhiam lugares próximos a poços de água(todo viajante sempre procurava água para beber) ou estradas corriqueiras. Tamar, pelo jeito, sabia muito bem os lugares que os homens se davam ao desfrute.
O hebreu Judá, quando viu aquela prostitua maravilhosa no caminho, não se conteve, queria logo entrá-la, ou seja, penetrá-la com seu cajado hebreu. O hebreu não pensou duas vezes, o que mostra que não havia proibição alguma de homens transarem com prostitutas, se houvesse, encontraríamos, em alguma passagem, vestígios de desaprovação dessa conduta de Judá.
A questão não é pensar que Tamar não era prostituta, mas pensar que Judá achava que estava transando com uma. Ele penetrou uma mulher achando que estava com uma prostituta e lhe pagou o preço dos serviços de uma.
“Então ela tirou de sobre si os vestidos da sua viuvez, e cobriu-se com o véu, e disfarçou-se, e assentou-se à entrada das duas fontes que estão no caminho de Timna, porque via que Selá já era grande, e ela lhe não fora dada por mulher. E vendo-a Judá, teve-a por uma prostituta; porque ela tinha coberto o seu rosto. E dirigiu-se para ela no caminho, e disse: Vem, peço-te, deixa-me entrar a ti. Porquanto não sabia que era sua nora: e ela disse: Que darás, para que entres a mim? E ele disse: Eu te enviarei um cabrito do rebanho. E ela disse: Dás-me penhor até que o envies?”Gênesis 38:14-17
O que a nora e o hebreu fizeram foi uma outra violação grave das leis de convivência, pois a regra era que o irmão possuísse a mulher de seu outro irmão, não havia a possibilidade de o pai do falecido tomar seu lugar. Isso seria tomado como abominação!
Judá ao deitar com a nora Tamar violou ou maculou, segundo a lei de Moisés, o leito conjugal do próprio filho.
“Se um homem dormir com a sua nora, serão ambos punidos de morte; isso é uma ignomínia, e eles levarão a sua culpa.”Levítico 20:12
Ninguém foi punido com a morte. Judá apenas não transou mais com a nora, diz o texto. Isso porque era errado, na concepção hebreia, tal conduta!
Ah, por causa das masturbações de Onã, a palavra onanismo entrou em nosso idioma como sinônimo de masturbação, interrupção de coito antes da ejaculação. Quem nunca praticou o onanismo na vida, atire a primeira Bíblia em Jeová! Risos!
Quando leio essas passagens e as analiso só faço rir, pois vejo o quanto os crentes são tolos e desinformados, eles não conseguem abstrair o mínimo de informações contidas nos contextos bíblicos, eles só conseguem enxergar aquilo que está explicitamente escrito, não conseguem interpretar um texto, quando este está na Bíblia. Suas mentes ficam obtusas e seus olhos ficam como que encobertos por uma venda!
Agora, passaremos para o caso daquele que deveria prezar por suas leis, Jeová.
Esse deus canalha, sem vergonha, e imoral (dizemos assim porque sabemos que não há nada de deus, nesses relatos, o que há, de verdade, é um escriba dando vida as ações absurdas e ridículas desse ser imaginário) é o primeiro a violar sua lei contra a prostituição.
Esse deus, que insisto em escrever com iniciais minúscula ante a sua pequenez de caráter, para demonstrar ao seu querido povo o grau de sua reprovação diante das prostituições realizadas em seu templo, nos morros e oiteiros por Israel, manda que um de seus supostos profetas pegue primeiro uma mulher de prostituições e lhe gere filhos. Sendo que estes representariam filhos ilegítimos assim como ele encararia os filhos de Israel.
Em seguida, Javé manda seu profeta pegar uma mulher de adultérios. Tudo para fazer com que seu povo sinta a dor de ser corno e estar apaixonado por uma mulher adúltera!
“Quando o Senhor falou no princípio por Oséias, disse o Senhor a Oséias: Vai, toma por esposa uma mulher de prostituições, e filhos de prostituição; porque a terra se prostituiu, apartando-se do Senhor. Ele se foi, pois, e tomou a Gomer, filha de Diblaim; e ela concebeu, e lhe deu um filho.” Oséias 1:2,3
“E O Senhor me disse: Vai outra vez, ama uma mulher, amada de seu amigo, e adúltera, como o Senhor ama os filhos de Israel, embora eles olhem para outros deuses, e amem os bolos de uvas. E a comprei para mim por quinze peças de prata, e um ômer de cevada e meio ômer de cevada;” Oséias 3:1,2
Vocês acham que se houvesse mesmo um deus de elevados padrões morais que inspirava os hebreus a escrever todas essas estórias, ele mandaria um servo seu se prostituir? Vc acredita que um deus moralista mandaria alguém violar o leito conjugal que ele mesmo diz ser sagrado só para mostrar sua insatisfação com os demais servos seus? Quem viola uma lei, viola todas!
É esse deus que os crentes adoram!
Veja uma outra regra que jeová violou quando mandou seu profeta se prostituir.
“E ele tomará por esposa uma mulher na sua virgindade. Viúva, ou repudiada ou desonrada ou prostituta, estas não tomará; mas virgem do seu povo tomará por mulher. E não profanará a sua descendência entre o seu povo; porque eu sou o Senhor que o santifico.” Levítico 21:13-15
Embora esse texto se aplique aos sacerdotes levitas, ele pode ser aplicado a qualquer hebreu, já que o deus hebreu dizia que todo o seu povo deveria ser santo como ele o era.
O deus imbecil do Velho Testamento não se deu conta dessas duas graves violações à sua lei. Se o legislador que tem o dever de prezar pelo cumprimento das leis que são por ele elaboradas, não as cumpre, quem as cumprirá?
É, ou não é pra rir? Quem pode levar a sério uma tralha de livro desse? Só imbecilizados que veem seriedade numa palhaçada dessa!
Você, sendo uma pessoa honesta e que não compactua com atos ilícitos, tiraria proveito dos lucros da exploração sexual(considerada crime no Brasil)?
Sendo você uma pessoa que procura de todos os modos dar exemplos de honestidade e honradez a seus filhos, tiraria proveito financeiro de produtos roubados ou cuja origem era duvidosa que lhe fossem oferecidos?
Certamente, acredito eu, que não!
Vejamos o que a Bíblia nos ensina, quando estivermos diante de situações como essa. Analisemos o conceito moral da Bíblia e do deus que ela representa.
“Serão os babilônios e não os assírios quem entregará Tiro aos animais selvagens. Sitiá-la-ão, arrasarão os seus palácios, farão dela um montão de ruínas.
Uivem, navios que cruzam os oceanos, porque o vosso porto de origem foi destruído! Durante setenta anos Tiro será esquecida. E então, nos dias doutro rei, a cidade voltará de novo à vida. Tornará a cantar canções sentimentais, tais como uma prostituta que, saudosa dos seus amantes, vai pelas ruas à procura deles, para que se lembrem dela. Sim, após setenta anos, o Senhor fará reviver Tiro, mas não será diferente do que era antes; tornará de novo aos seus maus caminhos por onde andava em todo o mundo. E contudo, virá o tempo em que todos os seus grandes negócios trarão benefício para o Senhor! Eles não serão entesourados, mas usados para aquisição do melhor alimento e da melhor roupa para os sacerdotes do Senhor!”Isaías 23:13-15,17,18
A belíssima passagem, cuja redação é atribuída ao profeta Isaías, nos relata uma daquelas profecias de Javé. Esse deus não faz outra coisa dentro do Velho Testamento a não ser lançar profecias contra os povos ricos que estavam em melhores condições que seu povo escravizado.
Jeová pragueja contra a cidade de Tiro. Essa cidade pagã cujos moradores são todos adoradores de ídolos e deuses falsos, gozava de uma opulência sem igual. Já a nação do deus verdadeiro era só miséria!
A riqueza de Tiro advinha de seus intensos comércios realizados através de rotas marítimas.
Esses pagãos, se fossemos comparar sua situação, seriam iguais aos europeus de hoje, enquanto os hebreus seriam os venezuelanos de hoje.
Pois bem, Javé em sua profecia diz que irá destruí-la através do rei de Babilônia e que esta cidade ficará em ruínas por longos 70 anos.
Como Tiro é uma cidade pagã, Javé a compara a uma prostituta, embora sua nação também seja outra muito pior. Depois de passados os 70 anos, Javé promete que Tiro será reconstruída sob um novo rei, mas que ela continuará sendo a mesma prostituta de antes.
Jeová continua dizendo que os negócios lucrativos dessa prostituta simbólica não mais serão usados para seu proveito, mas para o gozo e alegria de seus sacerdotes levitas que o aproveitarão para comprar alimentos e roupas das melhores qualidades.
Você consegue ver a falta de caráter desse deus?
Javé tem olho grande nos bens alheios, ele deseja as riquezas dos outros povos. E não importa qual a licitude dessas riquezas, ele quer para ele e seu povo.
Perceba que Javé chama Tiro de prostituta, logo suas riquezas vêm de suas prostituições.
É esse deus moralista que condena as prostitutas, mas deseja lucrar ou tirar proveito da conduta imoral delas?
Esse deus é um farsante, desonesto e um contumaz violador de suas próprias leis.
No Velho Testamento há essa regra:
“Não haverá mulher cortesã nem prostituta entre as filhas ou entre os filhos de Israel. Seja qual for o voto que tiveres feito, não levarás à casa do Senhor, teu Deus, o ganho de uma prostituta nem o salário de um cão; porque uma e outra coisa são abominadas pelo Senhor, teu Deus.” Deuteronômio 23:17,18
“Todos os seus ídolos serão quebrados, todos os seus ganhos de prostituição serão queimados no fogo; destruirei todos os seus ídolos, porque foram pagos com salário de prostituição, e em salário de prostituição serão convertidos.” Miquéias 1:7
Como vimos nas pragas lançadas contra Tiro, Jeová não levou em conta essas proibições. Suas leis são todas furadas, sem qualquer sentido ou valia!
Esse deus mau caráter diz que fará uso do produto das prostituições de Tiro. Esse deus é o “ser” mais hipócrita que encontramos nas bizarras estórias bíblicas!
Jeová se via como um corno apaixonado
É verdade, não é brincadeira, não. Os assuntos da Bíblia são coisas sérias, jamais os tomaria como algo menos importante.
Jeová via sua nação, a qual escolheu como sua esposa, como uma verdadeira prostituta devassa que o traía com homens egípcios de órgãos sexuais avantajados cujo sêmen era tão abundante quanto o de cavalos.
“A cada canto do caminho, edificaste o teu altar, e profanaste a tua formosura, e abriste as pernas a todo que passava, e multiplicaste as tuas prostituições. Também te prostituíste com os filhos do Egito, teus vizinhos de grandes membros, e multiplicaste a tua prostituição, para me provocares à ira.” Ezequiel 16:25,26
“Também te prostituíste com os filhos da Assíria, porquanto eras insaciável; e, prostituindo-te com eles, nem ainda assim te fartaste;” Ezequiel 16:28
A nação de israel era uma prostituta das mais barata que havia, uma depravada que por seus serviços, sequer cobrava, ela tinha prazer em se prostituir.
“Que coração sujo tu tens, diz o Senhor Deus, para chegares a fazer semelhantes coisas; és uma meretriz impudica, que tem os seus altares de culto a ídolos e os seus bordéis em cada rua. Foste até pior do que uma prostituta, foste tão sôfrega de pecado que até nem pedias dinheiro pelo amor que cedias! Sim, é como uma mulher descaradamente adúltera que vive com outros homens, desprezando o marido. As meretrizes fazem-se pagar, mas contigo é ao contrário; és tu quem lhes dá a eles presentes para que venham de novo ter contigo! Por isso és diferente de todas as outras.” Ezequiel 16:30
“Ó prostituta, ouve a palavra do Senhor: Diz o Senhor Deus: Perante todos os teus pecados repugnantes, os teus adultérios desbocados com os teus amantes - os cultos que prestas aos ídolos - e os sacrifícios dos teus filhos a deuses, eis o que te vou fazer: juntarei todos os teus aliados – esses amantes que pecaram contigo, tanto os que amaste com os que odiaste - e despir-te-ei à frente deles, para que possam ver-te tal qual és. Castigar-te-ei tal como se pune uma assassina, e uma mulher que quebrou o seu compromisso conjugal vivendo com outros.”Ezequiel 16:35,36
Observe a parte final das palavras de Ezequiel, Jeová diz que castigará sua esposa prostituta assim como se procede com uma assassina e aquela que viola o coito conjugal.
Podemos acreditar nas palavras de Javé quanto à devida punição de sua esposa?
Sua lei determinava que tais mulheres deveriam ser mortas, para elas não havia perdão. A pena era a execução. Não se determinava que tais mulheres deveriam ser castigadas, mas sim, executadas!
Mas veja o que o deus corno e apaixonado promete fazer, desmentindo dessa forma, suas palavras como também sua própria lei.
“para que te lembres e te envergonhes, e nunca mais fale a tua boca soberbamente, por causa do teu opróbrio, quando eu te houver perdoado tudo quanto fizeste, diz o Senhor Deus.” Ezequiel 16:63
O que faz um corno apaixonado quando sua esposa não pára de corneá-lo?
O pobre coitado com medo de perdê-la para os amantes de forma definitiva, prefere perdoá-la e fingir que nada se passa. Pois é, Jeová fará o mesmo!
Como um deus se preocupava em saber os detalhes sórdidos de uma relação sexual entre prostitutas e homens super dotados?
Que lição moral alguém pode extrair de relatos como esse?
São essas metáforas ou hebraísmos dignos de serem proferidos por um deus que se comporta como um qualquer? Usando de linguagem chula e reprovável como um mortal qualquer?
Javé extraía exemplos reais do cotidiano humano e os representava em suas relações com seu povo, Israel.
Os provérbios que iremos ver abaixo nos mostra como os hebreus e seu deus estavam muito bem familiarizados como os prazeres proporcionados por uma prostituta. Para alguém descrever tão bem uma prostituta como acontece nesses textos, só mesmo se se esse alguém fez uso contínuo e em diversas situações de seus serviços.
E como Provérbios teria como autor Salomão, isso já nos serviria de prova do que fora dito acima. Esse rei promíscuo que em nada era diferente dos reis pagãos se banqueteou pelo visto dos serviços de belíssimas prostitutas. Aliás, ele tinha as suas exclusivas, já que a Bíblia diz que ele tinha mais de 300 concubinas, fora as esposas que era da ordem de 1.000!
Que maravilha de padrão moral para nós e para os reis de sua época Salomão forneceu!
“Pois os lábios da prostituta destilam mel, E a sua boca é mais macia do que o azeite;
Mas o seu fim é amargoso como o absinto, E agudo como espada de dois gumes.” Provérbios 5:3,4
“Por que, filho meu, havias de ser arrebatado por uma prostituta, E abraçarias o seio duma estrangeira?” Provérbios 5:20
“Porque cova profunda é a prostituta; e poço estreito é a aventureira.” Provérbios 23:27
“Para te guardarem da má mulher, E das lisonjas da língua da estrangeira.
Não cobices no teu coração a sua formosura, E não te deixes render pelas suas pálpebras. Pois por causa duma mulher prostituída o homem é reduzido a um bocado de pão, E a que é adúltera, caça a vida preciosa. Poderá o homem tomar fogo no seu seio, Sem que ardam os seus vestidos? Ou poderá andar por cima de brasas vivas, Sem que se queimem os pés? Assim será com aquele que se chega à mulher do seu próximo; Não ficará sem castigo quem a tocar.” Provérbios 6:24,29
Os hebreus eram tão mau caráter que colocaram como prostitutas nesses provérbios mulheres estrangeiras como se entre seu meio também não houvesse prostitutas.
O interessante que Jeová mandava que se matasse a mulher adúltera quando pega em pecados e em desfrute, mas ele era diariamente traído por sua esposa simbólica, a nação de Israel, no entanto nunca mandou que alguém a matasse a pedradas como ordenava sua lei.
O pobre deus hebreu dava tantos conselhos a seus filhos conforme podemos ver nos provérbios, sendo que ele mesmo estava enlaçado pelos encantos mortais de sua amada prostituta traidora, Israel.
Por que será? Será que Jeová como seus servos adoravam os braços de uma prostituta? Tudo indica que sim!
O caso mais engraçado e que põe tudo que é dito pelos crentes no ralo da privada mais suja que há no mundo, é o de Sansão!
Por que engraçado? Porque os crentes tentam negar que o herói poderoso de força sobre-humana, o semideus hebreu, enquanto ainda angariava o favor de seu deus e recebia sobre si o espírito santo, procurou na calada da noite os serviços de uma prostituta cananeia para praticar os desfrutes da carne.
Sansão como os demais servos do deus hebreu adorava os braços e os seios abrasadores das prostitutas. Eles adoravam queimar seus membros sexuais nas chamas ardentes de uma prostituta!
“Sansão foi a Gaza, e viu ali uma prostituta e entrou a ela.” Juízes 16:1 Almeida
“Certo dia, Sansão foi à cidade filisteia de Gaza e conheceu uma prostituta, com quem passou a noite.”Juízes 16:1 Versão transformadora
“E FOI-SE Sansão a Gaza, e viu ali uma mulher prostituta, e entrou a ela.” Juízes 16:1 Versão Internacional
Os pobres ignorantes e poucos observadores, os crentes, se deixam enganar por traduções tendenciosas, que servem a grupos religiosos que se aproveitam da sinceridade e da necessidade de as pessoas quererem preencher seus vazios de vida com a crença de deus. Essas traduções, todos os anos, procuram esconder os detalhes sórdidos abertamente estampados nas páginas Bíblia. Colocam termos desconhecidos e não usual as pessoas. E quando alguém os descobre, o que fazem os aproveitadores da fé?
Dizem que se trata de termos hebraicos cujos significados na língua original são bem diferentes dos encontrados em nossa língua.
Um desses exemplos é esse onde aparece na passagem de Sansão o verbo entrar. Eles afirmam que “entrar” não significa ter relações sexuais. Porém, há traduções mais antigas e outras ainda modernas que mostram que “entrar” ali significa ter relações sexuais. Vejam!
“Sansão foi a Gaza, viu ali uma prostituta e teve relações com ela.” Juízes 16:1 Nova Almeia Atualizada
Nessa última versão, os crentes caem do cavalo e nós rimos dos mais teimosos e dados a intelectuais.
E para completa tristeza deles, se não bastassem as versões mais antigas, vemos o mesmo verbo entrar no relato em que Judá se serviu da suposta prostituta, Tamar.
“Então disse Judá a Onã: Entra à mulher do teu irmão, e casa-te com ela, e suscita semente a teu irmão. Onã, porém, soube que esta semente não havia de ser para ele; e aconteceu que quando entrava à mulher de seu irmão, derramava-a na terra, para não dar semente a seu irmão.” Gênesis 38:8,9
“E ACONTECEU no mesmo tempo que Judá desceu de entre seus irmãos, e entrou na casa dum varão de Adulão, cujo nome era Hira. E viu Judá ali a filha dum varão cananeu, cujo nome era Sua; e tomou-a e entrou a ela.”Gênesis 38:1,2
Os contextos bíblicos dessas duas passagens não nos deixam mentir, o verbo entrar quer dizer penetrar, ter relações sexuais. Não precisa entender nada de hebraico para ler e entender a Bíblia, os contextos são verdadeiros guias para sua compreensão.
“Suspirando pelo pó da terra sobre a cabeça dos pobres, eles pervertem o caminho dos mansos; e um homem e seu pai entram à mesma moça, para profanarem o meu santo nome.” Amós 2:7
Portanto, provamos que a proibição de prostituição na Bíblia nunca foi respeitada por aqueles que tinham o dever moral de repudiá-la.
Os hebreus nunca deram a mínima para ela, não só eles, mas por que não dizer também seu deus?
Enquanto Sansão estava por cima da prostituta, Jeová dava-lhe forças por meio de seu santo espírito. Não foi por nada que o garanhão hebreu só foi sair da noitada de desfrute pelas tantas da manhã!
A Bíblia não é e nunca foi manual de orientação moral de ninguém, nem mesmo para os próprios hebreus. Prostituição para eles era uma diversão de final de semana!
A prostituição era tão valorizada pelos hebreus que as prostitutas assim como qualquer cidadão hebreu tinham direito de levar suas reclamações e petições perante os reis hebreus.
A prova disso está na passagem em que Salomão resolve a questão de duas prostitutas que lhes apresenta uma questão particular.
Se as prostituas eram proibidas de realizar seus ofícios em virtude de os hebreus e seu deus serem adeptos da moral e dos bons costumes familiares, elas não teriam direito de estar na presença de um rei hebreu.
“Então despertou Salomão; e eis que era sonho. Tendo vindo a Jerusalém, pôs-se diante da arca da aliança do Senhor, ofereceu holocaustos e ofertas pacíficas e deu um banquete a todos os seus servos. Vieram ter com o rei duas mulheres prostitutas, e puseram-se diante dele. Disse-lhe uma das mulheres: Ah, meu senhor! eu e esta mulher moramos na mesma casa. Dei à luz um filho, estando ela comigo.” 1 Reis 3:15-17
Portanto, está mais claro que a luz do dia de que a prostituição nunca foi combatida entre os hebreus, mas pelo contrário, delas os hebreus fizeram muito bom uso.
Os hebreus não eram piores e nem melhores que outros povos, pois tudo que aqueles faziam e praticavam eram feitos por estes.
Na verdade, os textos que aparecem discriminando as prostitutas foram acrescentados tempos depois, quando os hebreus passaram a ver tais pessoas como estando à margem da sociedade hebreia. Essa conclusão, extraímos dos contextos. Não tem sentido, pensarmos que os hebreus sempre discriminaram a prostituição, quando vemos, em diferentes passagens, pessoas, que gozavam do favor de Javé, fazendo uso dela como algo normal e aceitável.
Ademais, a prostituição a que os textos em geral se referem é aquela relacionada à que era praticada dentro dos templos pagãos. Os pagãos e os hebreus quando adoravam os deuses costumavam se prostituírem com as prostitutas desses templos.
“Não profanes tua própria filha, entregando-a para servir de prostituta nos templos pagãos; para que toda a terra não se prostitua e não se torne incestuosa.” Levítico 19:29
“Das filhas de Israel não haverá quem se prostitua no serviço do templo, nem dos filhos de Israel não haverá quem o faça.” Deuteronômio 23:17
Talvez você se pergunte como se chega a esta conclusão?
Simplesmente analisando o contexto e se este não for suficiente compare versões atuais e antigas da Bíblia. Comparações desse tipo lançam luz ao que se quer entender em determinadas passagens.
Especificamente nesse caso, temos que ter em mente que Javé estava dando orientações aos hebreus quando estes entrassem nas terras dos cananeus. Jeová não queria que seu povo(?) imitasse o comportamento daqueles povos que seriam os vizinhos dos hebreus.
Logo, a prostituição a que se refere esses textos está relacionada a que os pagãos praticavam e não as prostituições que só hebreus faziam uso mesmo antes de entrarem em Canaã. Os cananeus praticavam a adoração de seus deuses seguido de prostituição com as sacerdotisas desses templos, todas prostitutas!
“Quando o Senhor teu Deus tiver exterminado diante de ti as nações, cujos territórios invadirás para despojá-los, quando ocupares a sua terra, guarda-te de cair no laço, imitando-as, depois de sua destruição. Guarda-te de seguir os seus deuses, dizendo: como adoravam essas nações os seus deuses, para que também e faça o mesmo? Não farás assim com o Senhor, teu Deus; porque tudo o que o Senhor odeia, tudo o que ele detesta, elas fizeram-no pelos seus deuses, chegando mesmo a queima em sua honra os seus filhos e filhas.” Deuteronômio 12:29-31
A prostituição de fato que é condenada nos textos do Velho Testamento está ligada à praticada nos templos de adoração e não a que os homens hebreus praticavam no seu dia a dia.
A espiritualidade e princípios moralistas vieram com os cristãos que tentaram dar ares de pureza às estórias dos hebreus.
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