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PARTE 14
Ressurreições depois que Jesus subiu aos céus
A estória da ressurreição é tão escancaradamente mentirosa que havia os saduceus que diziam não existir ressurreição dos mortos. Mesmo conhecendo as escrituras hebraicas esse grupo religioso e político do tempo de Jesus desmentiam a crença do levantar dos mortos. Isso prova que nem todos os judeus acreditavam naquilo que estava escrito em suas escrituras, porque senão não haveria esse grupo. Portanto, entendemos que os saduceus ou davam outro sentido às passagens do Antigo Testamento em que Elias e Eliseu haviam ressuscitado algumas pessoas ou não acreditavam nelas simplesmente.
Vejam que os evangelhos afirmam que Jesus havia levantado diversas pessoas dentre os mortos, inclusive seu amigo Lázaro, mas mesmo após a morte de Jesus e com os supostos milagres de ressuscitar mortos, os judeus e outros não acreditavam na ressurreição dos mortos. Ela nunca ocorreu!
Os saduceus nunca deixaram de acreditar que mortos não se levantam. Mesmo no tempo de Paulo, esse grupo ainda dizia não existir ressurreição, nem espíritos e anjos.
Paulo, o pregador dos gentios, chega a conjecturar de forma puramente especulatória sem qualquer demonstração de provas daquilo que afirmava a respeito da ressurreição. Mas se Paulo tivesse realmente ressuscitado alguém não precisaria fazer conjecturas como essas que vemos abaixo, vez que era tão simples apresentar alguém que ele mesmo havia ressuscitado para aqueles que punham em dúvida a ressurreição, ou poderia ressuscitar alguém na frente dos incrédulos.
O que prova claramente que Paulo não ressuscitou ninguém. Tudo não passa de uma ficção criada.
A prova que Paulo cita é a ressurreição de Jesus, isso é prova? Se a questão está na verdade sobre esta sua afirmação? E ele em todo o seu discurso pretende prová-la por meio da prova que é a que está sendo questionada.
A situação de Paulo em querer provar a ressurreição de Jesus é comparável a mesma que a de alguém que acreditando em Saci pererê disse que ele e os que nele acredita seriam os homens mais infelizes, se o Saci pererê não existisse.
E daí, se ele e os que com ele pensa da mesma acreditam que Jesus ressuscitou, isso em nada torna aquilo que eles pensam ou acreditam em verdade absoluta e inquestionável.
Não é porque os que acreditam em Saci pererê serão os homens mais infelizes e miseráveis do mundo que isso torna o Saci em um ser real.
“Pelo qual também sois salvos se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado; se não é que crestes em vão. Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras. E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.
E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze. Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também. Depois foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos. E por derradeiro de todos me apareceu também a mim, como a um abortivo. Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois que persegui a igreja de Deus. Mas pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus, que está comigo. Então, ou seja, eu ou sejam eles, assim pregamos e assim haveis crido. Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos?
E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou.
E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. E assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus, pois testificamos de Deus, que ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não ressuscitam. Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E também os que dormiram em Cristo estão perdidos. Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem. Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo. Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda.” 1 Coríntios 15:2-23
“Doutra maneira, que farão os que se batizam pelos mortos, se absolutamente os mortos não ressuscitam? Por que se batizam eles então pelos mortos? Por que estamos nós também a toda a hora em perigo?
Eu protesto que cada dia morro, gloriando-me em vós, irmãos, por Cristo Jesus nosso Senhor. Se, como homem, combati em Éfeso contra as bestas, que me aproveita isso, se os mortos não ressuscitam? Comamos e bebamos, que amanhã morreremos.” 1 Coríntios 15:29-32
As palavras de Paulo em sua primeira epístola aos Coríntios demonstram claramente que ele não dispunha de prova alguma, provas realmente reais, para convencer os coríntios ou qualquer outra pessoa.
Toda a prova que ele considera vem do que está escrito nas escrituras e não de fatos comprovados.
Paulo alega que se Jesus não tiver ressuscitado, então eles serão as pessoas mais miseráveis que há nesta vida. Só que esse argumento não torna, por si só, suas conclusões verdadeiras. Suas primícias não validam ou testificam a ressurreição como fato concreto.
Se houvesse alguém ressuscitado por ele, simplesmente, diria que a ressurreição é real porque ele teria ressuscitado essa ou aquela pessoa. Mas como não há ninguém, ele fica só em conjecturar possibilidades de haver a ressurreição. Quem tem certeza de algo, não faz suposições como as que ele fez, mas apresenta provas.
Paulo fala que as escrituras dizem que Jesus ressuscitaria no terceiro dia, porém, as escrituras não falam isso. O que nos faz suscitar a seguinte pergunta, às quais escrituras estaria Paulo se referindo aqui?
Quem diz que Jesus ressuscitou no terceiro dia são os evangelhos, e durante o tempo que Paulo esteve vivo não havia ainda um cânon.
Assim, podemos concluir o seguinte dessas palavras de Paulo: Essa epístola não foi escrita por Paulo, mas por uma outra pessoa numa outra época quando já havia um cânon com os 4 evangelhos.
O suposto Paulo ainda comete um grande equívoco: (...)E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.
E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze(…).
Aqui ele diz que Jesus foi visto pelos 12 apóstolos depois que ressuscitou, só que isso não é verdade, pois Judas já estava morto quando ocorreu a ressurreição de Jesus. Portanto, o certo seria que ele tivesse sido visto pelos onze ao invés dos doze!
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