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PARTE 8
Os mortos na Lei Judaica
O que a Lei Mosaica ordenava aos judeus quando uma pessoa entre eles morriam?
“Aquele que tocar em algum morto, cadáver de algum homem, imundo será sete dias.
Ao terceiro dia se purificará com aquela água, e ao sétimo dia será limpo; mas, se ao terceiro dia se não purificar, não será limpo ao sétimo dia. Todo aquele que tocar em algum morto, cadáver de algum homem, e não se purificar, contamina o tabernáculo do Senhor; e aquela pessoa será extirpada de Israel; porque a água da separação não foi espargida sobre ele, imundo será; está nele ainda a sua imundícia. Esta é a lei, quando morrer algum homem em alguma tenda, todo aquele que entrar naquela tenda, e todo aquele que nela estiver, será imundo sete dias.” Números 19:11-14
“E todo aquele que sobre a face do campo tocar em alguém que for morto pela espada, ou em outro morto ou nos ossos de algum homem, ou numa sepultura, será imundo sete dias.” Números 19:16
Sim, a Lei mosaica dizia que todo animal e pessoa morta ficavam impuros e qualquer um que neles tocasse também se tornava impuro por sete dias. E enquanto não se fizesse o ritual da purificação, se estaria impuro e contaminando outras pessoas e coisas.
Os discípulos de Jesus como eram todos judeus obedeciam às ordenanças da lei de Moisés, inclusive a determinação relativa aos mortos. E mesmo se não quisessem observar a ordenança sobre os mortos, seriam apedrejados pelos que a observavam.
Comprovamos isso quando os evangelistas nos informam que os discípulos de Jesus se apressaram para enterrá-lo, porque se aproximava o dia de sábado.
“Mas as mulheres que tinham vindo com ele desde a Galileia foram também até lá e viram o túmulo e como o corpo dele havia sido colocado ali; e voltaram para preparar aromas e óleos perfumados. Mas, naturalmente, descansaram no sábado, segundo o mandamento.” Lucas 23:56-56
As informações acima tornam-se relevantes, porque nos ajudarão a ver que muitos preceitos da Lei parecem ter sido desconsiderados nas narrativas evangélicas, por pessoas que os seguiam à risca.
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